quarta-feira, 14 de janeiro de 2015

Higiene e conservação


Algumas pesquisas realizadas mostram que a limpeza e a aparência da loja, estão entre os pontos mais importantes na escolha do supermercado pelo consumidor. Por este motivo, o mercado institucional de limpeza vem conquistando espaço, com a prestação de serviços e venda de equipamentos e produtos químicos. As lojas dos supermercados possuem características próprias que devem ser levadas em conta no momento da limpeza, tendo a atenção da operação voltada para alguns critérios básicos como: dimensão da área, tipo de piso, fluxo de pessoas, e a atenção com os alimentos. Estes requisitos devem ser planificados para um adequado planejamento das atividades de limpeza.
Existem três áreas de alto tráfego, consideradas críticas na limpeza de supermercados.
A seção de frutas, legumes e verduras é umas delas, pois o re-abastecimento promovido pelos repositores causa muita sujeira. 
A seção de frigoríficos merece atenção especial, pelo excesso de umidade, e a área dos caixas devido ao fluxo de pessoas que circulam diariamente. 
As entradas são áreas críticas pois recebem grande fluxo de pessoas e é por onde a sujeira invade o ambiente. 
Se a freqüência de limpeza seca e os cuidados nestes locais forem adequados, a sujeira será contida antes de chegar ‘as áreas internas da loja. Essas providências reduzem custos com produtos e mãos de obra, pois a prevenção é muito mais coerente do que a correção do problema.
Os tratamentos de pisos são ser divididos em dois tipos: manutenção e restauração. Os sistemas de manutenção são executados durante o dia, e atingem a coleta de derramamentos, limpeza seca (mop pó) e limpeza úmida (mop água). Por serem mais trabalhosos e exigirem equipamentos pesados, os processos de restauração devem ser executados à noite, pois incluem limpeza molhada, polimentos secos e úmidos, recamadas de acabamento e remoção de cera.
Os próprios funcionários do supermercado que fazem a reposição de produtos geralmente fazem também a limpeza das gôndolas. Isso porque fica dispendioso manter um empregado exclusivo somente para a conservação dessas áreas, além do risco de perdas e quebras pelo próprio despreparo.
Entretanto, os responsáveis pela limpeza do piso devem ficar atentos à reposição, que pode ocasionar derramamentos de líquidos e sólidos no local, para fazer a limpeza imediata. Normalmente o serviço de higienização divide-se em três turnos. O turno da manhã fica responsável pelo acabamento final da limpeza, antes da abertura. Durante o período de funcionamento, são executados os procedimentos de conservação e o turno da noite, que geralmente trabalha das 22h às 6h, cuida da limpeza geral e da recuperação do piso. Não é possível determinar o número de funcionários que devem ser destinados à limpeza sem antes quantificar o fluxo de pessoas que circulam diariamente, a dimensão da loja, a quantidade, o tipo de superfícies a serem limpas e os processos que serão utilizados. O grau de mecanização também deve ser estudado. Isso porque com a utilização de equipamentos, o número de profissionais envolvidos pode diminuir sensivelmente.
A uniformização dos funcionários de limpeza, determinada em convenção coletiva do setor é questão de higiene e segurança e, o uniforme branco, a melhor forma de apresentação, pois a sujeira não fica camuflada, sendo a troca obrigatória e imediata.
Os produtos químicos utilizados em supermercados são de uso institucional. Os produtos domésticos não são indicados, pois foram desenvolvidos para ambientes com exigências menores do que as encontradas nas áreas institucionais. Para as áreas de armazenagem de lixo e de carga e descarga, o mais indicado são os desinfetantes. Nos banheiros é indispensável uma rotina freqüente de limpeza com germicidas e bactericidas, que desinfetam o ambiente e evitam doenças.
Produtos perfumados como o pinho não podem ser utilizados em supermercados, para evitar a transferência de odores. Recomenda-se a utilização de produtos neutros, tomando cuidado com respingos nos alimentos. O tratamento do piso é uma das tarefas mais complexas de toda a limpeza. A princípio deve-se estabelecer o tipo e o programa que serão aplicados. Os produtos podem ser ceras lustráveis em baixas rotações, não lustráveis ou lustráveis em altas rotações. A escolha está diretamente relacionada ao índice de tráfego e ao nível de proteção e brilho desejados.
Os Processos de limpeza, higiene e conservação, são os meios e procedimentos disponíveis para a realização de uma determinada tarefa, considerando as orientações provenientes dos fabricantes/fornecedores dos produtos relacionados, da chefia ou supervisão direta, e finalmente as orientações específicas das gerências das lojas, considerando ainda as exigências da legislação vigente por ocasião do serviço prestado.


Fornecedores


"Precisamos compreender a importância dos fornecedores e estabelecer uma relação sincera e verdadeira com eles."

- SEBRAE

Antes de discutirmos a importância dos fornecedores, vamos conhecer dois conceitos essenciais: processo e fornecedor.

Processo é um conjunto de atividades feitas para gerar produtos/serviços que atendam às necessidades dos clientes ou usuários.

Fornecedor é qualquer entidade, pessoa ou setor que fornece insumos (produto, serviço, tecnologia ou informação) ao processo em questão. Pode ser externo ou interno.

Quem é o responsável pela qualidade dos produtos e serviços prestados pela sua empresa?

Para entregar um produto ou prestar um serviço, as empresas usam insumos – que podemos simplificar chamando de componentes – vindos de fornecedores.

Veja o seguinte caminho, desde os fornecedores até o usuário:

Fornecedores > Insumos > Processo > Produtos/Serviços > Clientes/Usuários

Os fornecedores externos, assim como a força de trabalho (fornecedores e clientes internos), são importantes para o resultado final: cliente atendido, satisfeito e fidelizado. Vamos tratar inicialmente de fornecedores externos.

Precisamos compreender qual o papel dos fornecedores em nossa empresa. Que tipo de relação devemos ter com fornecedores para que tenhamos um melhor resultado? Qual a real importância deles no nosso processo?

Veja os itens a seguir para entender melhor como estabelecer essa relação:

  • Tenha uma relação sincera e verdadeira com seus fornecedores;
  • Compartilhe suas necessidades, expectativas, problemas e medos desde o primeiro contato com ele;
  • Mostre a importância dele no processo da sua empresa;
  • Defina em conjunto critérios de qualidade para um bom fornecimento;
  • Mantenha-se informado sobre o que ficou estabelecido pelas duas partes e aja com objetividade;
  • Dê retorno constante sobre o que está percebendo, tanto positivo quanto negativo.
Lembre-se de que o fornecedor é um fator crítico de sucesso dos seus produtos e serviços, ou seja, inclua-o com carinho no seu negócio. Você e seus fornecedores só têm a ganhar.



Em tempos de dúvida e de turbulência econômica, as empresas devem envolver-se em relações duradouras com os fornecedores ou adotar uma abordagem flexível na colaboração cliente-fornecedor?

Manter o rumo e agarrar as oportunidades de negócio enquanto se atravessam águas turbulentas é uma responsabilidade exigente para os gestores, a qual requer concentração total nos objetivos e confiança em outros membros da equipa para ajudar nas tarefas mais banais.
Estes “membros da equipe” envolvem não só funcionários internos mas também parceiros externos e há muitos benefícios provenientes de uma relação forte e clara com o cliente, proporcionando uma vantagem segura e sustentável.
 
Escolher os fornecedores de maneira acertada

Na amizade como nos negócios, o relacionamento deveria ser mutuamente benéfico, e, como em qualquer associação próxima, envolverá respeito, confiança e dependência mútua.
 
Uma empresa pode ter uma relação prolongada casual e amigável com um fornecedor; no entanto, se ambas as partes quiserem fortalecer a ligação existente, terão de se sentar e discutir todos os aspectos da relação. Por exemplo, uma empresa tem vindo a colocar encomendas sempre ao mesmo fornecedor, sem ter tentado apresentar – e obter – as melhores ofertas. Esta não é exatamente uma relação fornecedor/cliente prolongada. Se ambas as partes tirarem algum tempo para se reunirem, discutirem e planejarem o volume de negócios previsto tanto no aspecto quantitativo (volume/valor das encomendas) como qualitativo (expectativas, ética) para os anos vindouros, uma grande quantidade de racionalização poderia ser decidida – para vantagem de ambos os parceiros.
Por exemplo, o fornecedor pode agora contar com uma determinada quantidade de negócios ao longo do ano e preparar o planeamento da sua produção de forma correspondente, beneficiando assim de melhores preços ao comprar as matérias-primas e transmitindo a quebra de preços ao cliente.
Saber que a matéria-prima foi encomendada a granel e que se encontra facilmente disponível para o fornecedor é tranquilizador para o cliente, pois significa que pode contar com uma reatividade maior se a necessidade surgir.
 
Há outras questões a abordar detalhadamente de forma a construir a parceria numa base sólida: elas envolvem a facturação, condições de pagamento, prazos de entrega, etc., mas também um conhecimento melhor do ambiente de cada um para encontrar a melhor solução de forma conjunta. A transparência em ambos os lados é crucial para estabelecer confiança. O conhecimento do mercado do outro e das restrições pode ajudar a prevenir desacordos futuros.
 
Crescimento conjunto

Conforme os parceiros de negócio se vão conhecendo e aos seus mercados, podem ir partilhando os recursos para melhorar os produtos e os serviços, os processos de fabrico e partilhar o investimento de capital em tecnologia que os ajudará a desenvolver e a manter vantagens competitivas e estratégicas. Isto pode começar apenas por atingir a compatibilidade entre os sistemas de TI de maneira a facilitar a facturação, verificação ou a logística.
Esta relação privilegiada entre o fornecedor e o cliente terá de ser alimentada, de forma a crescer ao longo dos anos, partilhando a informação, as orientações estratégicas e os valores.
 
Trabalhar com um número reduzido e fiável de fornecedores é uma estratégia comum que poupa imenso tempo e dinheiro quando comparada com o lançamento de propostas, a escolha e a verificação de novos fornecedores. No entanto, alguns diriam que se um fabricante confiasse apenas num ou em mais fornecedores, isso poderia forçá-los a especializarem-se num nicho do mercado e impedi-los de agarrar novas oportunidades de desenvolvimento. Os mesmos diriam que os fornecedores podem tender a ser complacentes se sabem que têm um contrato a longo prazo com um cliente, e que não entrar num acordo a longo prazo mantém os parceiros externos atentos.
 
Esta armadilha real pode ser facilmente evitada através da monitorização regular dos serviços e trocas entre os dois parceiros, corrigindo ou resolvendo problemas se for necessário – reforçando também a parceria, a lealdade e o respeito, assim como as recompensas econômicas.


Fornecedores: grandes parceiros para o sucesso.


Ao avaliarmos o mercado setorial (micro ambiente) consideramos principalmente três atores que estão bem próximos da empresa, sendo eles:
- Clientes
- Concorrentes
- Fornecedores
Nos treinamentos que conduzo sobre olhar estratégico de mercado, pergunto para os participantes: Qual deles é mais importante para minha empresa? Em quem deverei focar mais?
Normalmente as respostas dos participantes são voltadas para o cliente. Será?Mesmo que a empresa conheça muito bem o cliente e prepare uma senhora ação de fidelização, se não apresentar o produto ou o serviço no padrão desejado, a insatisfação do cliente será enorme, podendo arranhar a imagem da empresa. Se o empresário não observar a concorrência, ele não saberá quais os diferenciais que possui ou que poderá desenvolver.
Costumo dizer que o olhar do empresário tem que ser sistêmico, observando com critérios todos os atores que influenciam ou podem influenciar a empresa. É fundamental ter um conhecimento mais amplo de cadeia produtiva e se possível de cadeia de valor.
Nessa coluna tratarei da relação com o fornecedor, que são as pessoas físicas ou jurídicas que fornecem à empresa os equipamentos, máquinas, matéria-prima, mercadorias, outros materiais e serviços necessários ao funcionamento da empresa.
Infelizmente uma parte dos empresários não dá prioridade a essa relação. Enxerga o fornecedor como um mero entregador de produtos ou serviços. É comum nos trabalhos de consultoria encontramos os seguintes tipos de conduta que reforçam essa situação:
- Não reconhecer a importância dos fornecedores.
- Ter um único fornecedor, sem buscar outras alternativas ou analisar outras ofertas.
- Não avaliar os fornecedores.
Diante dessa situação preparei um jogo de perguntas e repostas que podem ajudar o empresário a potencializar essa relação.
1 – Qual o grau de importância dos fornecedores para as empresas?
Respondo com uma pergunta: Como sua empresa sobreviveria sem fornecedores? Somente sobreviveria se a empresa expandisse, assumindo todas as etapas do processo. Nem todos têm competência e recursos para isso.
2 – Como escolher meus fornecedores?
- Em primeiro lugar definir qual o negócio da empresa. Lembrando que essa definição nem sempre é a mesma de atividade empresarial.
- Conhecer os clientes, sabendo o que são fatores chaves de sucesso nessa relação;
- Conhecer a concorrência para saber quais produtos, serviços estão sendo oferecidos e quais diferenciais a empresa poderá oferecer;
- Conhecer os aspectos políticos, legais, econômicos, sociais e tecnológicos que podem interferir;
- Conhecer muito sobre a atividade que irá praticar;
- Listar os principais insumos, produtos acabados e serviços necessários para operacionalizar o negócio;
- Pesquisar os principais fornecedores para o que foi listado anteriormente;
- Estabelecer fatores críticos de sucesso para a relação com o fornecedor. Que padrão de qualidade é fundamental? Muitas empresas selecionam seus fornecedores utilizando como critério qualidade, disponibilidade, preço e prazo de pagamento. Existem outros critérios? Lógico que sim, podendo destacar: força da marca, pontualidade, assiduidade, manutenção da qualidade, imagem no mercado, histórico de atendimento, serviços prestados, localização, resultados junto ao cliente da empresa, parceria, entre outros. Esses critérios podem mudar por tipo de negócio, assim como a intensidade de cada um.
- Fazer contatos e Iniciar a negociação.
3 – A empresa deverá ter mais de um fornecedor
Recomendo que tenha um cadastro atualizado de fornecedores, mesmo que opte por adquirir de um apenas. Quanto mais fontes, mais alternativas e menos possibilidade de transtornos operacionais.
Importante a atualização constante desse cadastro por causa da dinâmica de mercado.

4 – O Fornecedor pode ser parceiro da empresa?
Existe uma tendência forte para isso já há algum tempo. Para quem entende de cadeia produtiva e de valor, a relação de parceria com os fornecedores é fundamental. Existem casos de parcerias para ações promocionais, organização de ponto, móveis, bonificações, capacitação de colaboradores, prospecção de novos clientes…
Acompanhei casos de empresas de grande porte que conduziram projetos, envolvendo inclusive outras organizações, com propósito de preparar melhor os seus diversos fornecedores.
O fornecedor não deve ser nunca tratado como adversário da empresa. Essa visão é comum em gestores incompetentes que não enxergam de maneira sistêmica ambientes organizacionais.
5 – Troca de fornecedores é saudável?
Dar chance a outros fornecedores pode ser saudável se seguir critérios que mantenham ou melhorem o padrão de qualidade do que é ofertado ao mercado comprador. Trocar fornecedores com base em critérios rasos pode comprometer todo um posicionamento de mercado, ir de encontro a missão da organização e arranhar profundamente a imagem da mesma.
A estratégia de contratação de fornecedores com base no “Uni-duni-tê” é uma irresponsabilidade com a organização. Normalmente essa forma de “escolha” utiliza como critérios disponibilidade e preço.
É necessário um cuidado grande para não ferir a meritocracia. Os melhores fornecedores devem ser mantidos, pois eles ajudam a organização a alcançar os resultados desejados.
Em situações que envolvem recursos públicos, a melhor forma de ter uma segurança com relação as empresas fornecedoras está em amarrar no Termo de Referência do Edital de Contratação todos os pré requisitos para que se alcance o padrão de qualidade desejado. Infelizmente a maior parte dos Editais estabelece critérios rasos e foco em menor preço.
6 – Avaliação é importante?
Não é importante. É fundamental!! Dentre os critérios estabelecidos como necessários para uma boa relação com o fornecedor, estabeleça os de maior peso e avalie constantemente. Se não existe avaliação, abre-se um espaço para problemas futuros. Imaginem então para uma empresa que decide promover troca de fornecedores. Principalmente quando são os fornecedores que atendem os clientes da empresa.
7 – O que é fundamental na relação?
A relação com o fornecedor tem que ser de negociação, seguindo sempre o princípio da confiança para o ganha-ganha (todos saem ganhando). Recomendo sempre que exista uma aproximação com o fornecedor para apresentar a empresa e as melhores condições para uma relação mais duradoura. Quando for encontrado o ponto de relação que agrade os dois lados a negociação estará bem encaminhada.
Se apenas um dos lados tem vantagens, a parceria pode ser considerada igual a do porco com a galinha no restaurante de ovos com bacon. Nessa relação a galinha fornece os ovos e o porco o bacon.
É fundamental entender que todo negócio faz parte de um fluxo  de produtos e serviços, havendo uma conectividade da empresa com fornecedores (a montante) e com clientes (a jusante). Caso existam falhas nessas relações aumenta-se a possibilidade de que elos dessa corrente se rompam, deixando a empresa em situação complicada.
Conheça bastante o seu leque de fornecedores e construa com eles uma relação sólida e por consequência mais duradoura.

- BONS NEGÓCIOS.

Colaboradores

Motivar a sua equipe: O grande desafio da liderança


Existem diversos artigos sobre gestão sendo publicados diariamente, e dentre eles muitos tratam do tema liderança, que certamente é um dos assuntos mais polêmicos e complexos da gestão. O líder tem um fardo pesadíssimo a carregar e exige-​se dele muita competência, capacidade de negociação, comando, visão geral do negócio e equilíbrio. São muitos os desafios que precisam ser superados no dia a dia desse grupo de pessoas tão fundamentais para as empresas. E é sobre um desses desafios (que na minha opinião é o principal deles) que iremos comentar: o desafio de motivar a sua equipe.
Na verdade a motivação já é parte do grande desafio que é montar e manter uma boa equipe! Existe um fato inequívoco: o resultado do trabalho do departamento de um líder não sai de suas mãos. Ele estrutura, coordena, prepara e administra uma equipe, que tem de dar os resultados previstos e negociados pelo líder com a empresa. E, como o futebol mostra muito bem, o líder é o primeiro culpado quando a equipe não vai bem e os resultados não são atingidos.
Portanto, nem que seja apenas para preservar a sua ocupação, o líder tem de montar uma boa equipe como condição básica para o atendimento de todas as outras demandas que a empresa terá.

O que é uma boa equipe?

Uma boa equipe se consolida quando encontramos em seus membros as seguintes características:

Capacitação Técnica
Uma boa equipe tem de saber fazer o que precisa ser feito e conseguir avaliar a qualidade do que fez. Se o líder não tem essa característica, as outras serão inúteis. É fundamental que se conheça o perfil técnico dos seus funcionários: se eles conhecem tecnicamente o assunto, mantenha-​os atualizados; se não têm esse conhecimento, mas têm potencial para obtê-​lo, treine-​os; mas se eles não conhecem e você não percebe neles o potencial para aprendizado em curto ou médio prazo, substitua-​os, mesmo sendo eles pessoas agradáveis e com boa vontade. Lembre-​se que a sua equipe só existe porque existe um produto ou serviço a ser executado. Se falta a capacitação para isso, falta tudo.

Postura e atitudes adequadas
Entendo que se a capacitação técnica pode ser considerada o motor do seu departamento, a postura é o combustível. De nada adianta ter o melhor motor do mundo, se faltar o combustível… o departamento não anda! E aqui vejo um pouco mais de dificuldades do que no item anterior, pois, ao contrário da capacitação técnica, a postura é um item muito difícil de ser “treinado”. O máximo que se pode fazer é tentar sensibilizar a pessoa para que ela queira mudar sua atitude. A atitude só muda se o próprio indivíduo quiser.
Por conta da afirmação anterior, eu mudaria um pouco o texto sobre capacitação técnica, reescrevendo-​o da seguinte forma: “se eles não têm esse conhecimento, mas têm o potencial para obtê-​lo e têm uma postura adequada, treine-​os”. É mais fácil conviver e obter resultados com colaboradores que têm alguma carência de conhecimento mas têm a postura adequada do que de um colaborador que sabe muito mas não tem atitude. A base do crescimento é o aprendizado; só aprende quem é humilde e só é humilde quem tem postura adequada.

Motivação para o trabalho
Uma equipe capacitada e com postura adequada ainda não é tudo. Falta o querer! A motivação é o que impulsiona o ser humano a querer fazer o que sabe e o que pode. Acredito que todos já tenham convivido com variações de desempenho fruto de aspectos motivacionais: são as mesmas pessoas, com a mesma postura, mas em momentos distintos. A motivação se manifesta no trabalho através da capacidade de concentração, da disponibilidade para o trabalho, da vontade de resolver problemas, da cooperação e do desejo de manter bons relacionamentos.
A equipe só pode, na minha opinião, ser considerada boa quando junta esses três elementos. Porém, nesse artigo estaremos focando essencialmente a motivação, pois todos sabem muito bem o que é motivação quando se é o sujeito a ser motivado, mas poucos refletem profundamente o que é motivação quando se é o sujeito que deve motivar.

O processo

O primeiro aspecto a ser discutido é o que vem a ser motivação e como podemos motivar alguém. Estarei fugindo de definições clássicas e procurarei focar o tema de forma bastante prática, com os pés no chão de fábrica. E, olhando sob esse prisma, podem-​se fazer duas ponderações em 
relação ao tema:

1º Motivação é individual: pessoas diferentes se motivam por razões diferentes. Qualquer tentativa de padronizar situações motivacionais tende a ter um sucesso relativo, pois cada um enxergará a situação de forma diferente e interpretará os objetivos dentro de seus valores, suas necessidades e seus interesses.

2º Motivação está sempre ligada ao futuro: todos nós estamos constantemente investindo no futuro. Afinal, se não fosse assim, o que levaria alguém a fazer sacrifícios destinando parte de seu tempo e de seu dinheiro em cursos, ou o que o levaria o aceitar situações desconfortáveis agora, esperando que no futuro as coisas se resolvam? O fato é que a motivação está sempre ligada ao conceito de um futuro melhor.

Considerando essas duas ponderações, permito-​me enxergar a motivação sob um aspecto prático da seguinte forma: a pessoa estará motivada no trabalho quando perceber um alinhamento, no futuro, entre o seu projeto de vida e as perspectivas que a empresa onde trabalha está oferecendo para viabilizar esse projeto. Ou, em outras palavras, o quanto a empresa está asfaltando a estrada do seu projeto de vida.

Se o meu projeto de vida é ficar rico, quero uma empresa que pague bem; mas se o meu projeto de vida é ter status, quero uma empresa que dê muitas oportunidades de crescimento, e assim por diante. Se concordarmos com essa visão individualista da motivação, fica então uma pergunta: de que forma a empresa, como instituição, pode motivar um funcionário?
Entendo que a participação da instituição empresa é bastante limitada. As políticas de recursos humanos, o ambiente de trabalho, a prática de um salário justo e benefícios interessantes têm um papel preponderante na escolha da empresa em que queremos trabalhar. Todavia, esses pontos, com o tempo, são absorvidos pelas pessoas, que passam a encarar aquilo como uma coisa natural e não como uma fonte de motivação constante. É o tipo de coisa que só se nota quando é ruim! Funciona apenas como um fator de desmotivação se não atende as necessidades, mas não funciona como um fator de motivação quando é compatível com as carências dos funcionários.
Agora, se a empresa tem um papel limitado, a quem cabe a função de administrar a motivação dos funcionários? Essa é mais uma função do líder. O líder convive diariamente com seus funcionários e portanto cria um relacionamento com eles. É esse relacionamento que irá permitir que as pessoas se conheçam e que aflorem as visões de cada um, para que o ambiente propício para a 
motivação esteja presente.
Contudo, continua a pergunta: como o líder poderá motivar pessoas diferentes com visões, valores e ambições diferentes dentro do competitivo 
ambiente de trabalho?

Antes de comentarmos o que fazer, vale a pena ocuparmos um espaço deste texto para nos aprofundarmos sobre o que não fazer.

O que não fazer

Tudo o que um líder não deve fazer é falar o que as pessoas querem ouvir para ser legal com elas. A grande confusão que muitos líderes fazem é imaginar que, dando um conforto de curto prazo para o seu funcionário, o problema está resolvido, parcialmente resolvido ou adiado. Parece que o importante é terminar rapidamente o diálogo com o funcionário e, se possível, com sorrisos e apertos de mãos ao final. O hoje fica resolvido e, no 
amanhã, se pensa amanhã.
Falar o que o funcionário quer ouvir normalmente se transforma em elogios inverídicos, promessas que serão impossíveis de serem cumpridas, aceitação de reclamações improcedentes, posicionamentos controversos, tudo para que o final daquela conversa seja tranquilo (no curto prazo). Essa é a receita do que não fazer, porque o líder não conseguirá enrolar todo mundo o tempo inteiro. Quando a verdade vem à tona, os efeitos negativos, que desmotivam, serão infinitamente maiores do que os pseudoefeitos positivos (que achamos que motivam) gerados naquela conversa rápida.

O que fazer

O que o líder pode efetivamente fazer, dentro da definição citada anteriormente, onde o que se busca é o alinhamento entre o projeto de vida de cada um e as perspectivas oferecidas pela empresa, é apresentar de forma clara o ambiente profissional em que o funcionário está inserido para que ele possa com muita segurança tomar as suas decisões 
pessoais e profissionais em relação ao futuro.
Ou, falando de uma forma mais simples: permitir que cada um seja dono do seu nariz. A relação patrão empregado é uma relação contratual que pode ser quebrada por qualquer das partes desde que sejam seguidas algumas regras e que os direitos de ambos sejam preservados. Sendo assim, posso dizer que a empresa escolhe os seus empregados, mas também os empregados escolhem a empresa em que querem trabalhar. É fato que o mercado não está tão tranquilo a ponto de permitir que o funcionário saia da empresa quando não se vê motivado. Mas o fato é que a lei assim o permite e também é fato que funcionários desmotivados têm uma vida difícil e a empresa a que eles estão vinculados 
também têm perdas com isso.
Portanto, a função do líder no processo de motivação é posicionar. No relacionamento existente entre líder e colaborador, é fundamental que ambos estejam com todas as informações na mão para que as decisões que forem tomadas por eles sejam as melhores possíveis. Todas as situações devem estar claras. Vão existir aspectos muito positivos que causarão alegria, aumentarão a disposição e deixarão as pessoas serenas; porém, também existirão os momentos preocupantes que causarão tensão, apreensão e medo. Todos devem estar à mão, da forma mais transparente possível.
Deve-​se evitar a qualquer custo que faltem informações para que as pessoas tomem as suas decisões e, mais ainda, deve-​se evitar que elas o façam baseadas em fatos inverídicos. Eu posso tomar uma decisão difícil com efeitos negativos, mas se tomei esta decisão baseado em fatos reais não haverá arrependimento, pois fiz o melhor que pude com a situação que tinha em mãos. O que gera arrependimento ou raiva é ter tomado a decisão errada por não ter todas as informações para poder avaliar o ambiente, assumir os riscos e tomar a melhor decisão possível.
Observe que dentro do relacionamento líder/colaborador o conceito básico para criar um ambiente motivador é a geração de confiança entre ambos. O colaborador, ao confiar em seu líder e sabendo que ele é o representante da empresa perante os funcionários, entende e interage com o ambiente real onde trabalha e vai, dentro dos seus valores e conceitos, poder avaliar se está no caminho certo, estando assim motivado para tomar as decisões pessoais necessárias para melhorar o seu futuro e o de sua família.
É fato que, para a empresa, também interessa que dentro de seu grupo de colaboradores a imensa maioria esteja alinhada com suas políticas. Dessa forma, estarão agindo com motivação para que a empresa melhore, pois, melhorando a empresa, melhora também a sua vida, uma vez que os seus projetos de vida e o que a empresa oferece 
caminham lado a lado.
No dia a dia, essa confiança entre líder e colaborador aparece dentro do processo de comunicação entre ambos. Tal comunicação se dá de diversas formas: desde a instrução para a execução de uma tarefa até uma conversa informal durante a refeição, passando por avaliações de trabalhos, reuniões para discutir problemas, solicitação de alguma ajuda pessoal e análise de alguma sugestão de melhoria, dentre outras.
Em resumo, o líder e seus colaboradores estão se comunicando o tempo todo, todo dia, a semana inteira, por anos a fio…

Alicerces

Para o líder criar confiança entre seus colaboradores nesse processo, ele deve sempre estar atento para que três fatores nunca estejam ausentes, pois eles serão o alicerce de todo este processo — respeito, diálogo e verdade. Vamos detalhar como cada um deles molda o processo de comunicação entre líder e colaborador, levando à confiança mútua.

Respeito
A confiança só existe entre pessoas que se sentem iguais como seres humanos. E é fato que, dentro da estrutura hierárquica de uma empresa, o líder e seus colaboradores não são iguais; eles ocupam níveis diferentes e existe formalmente uma subordinação de um ao outro.
Muitos líderes fazem questão de tratar os seus colaboradores como diferentes e, não raro, como menores. Ora, em tal ambiente, no qual prevalece uma relação de submissão, é muito pouco provável que haja o respeito, pois em seu lugar haverá o medo, a inibição e o preconceito. O líder tem de estar disponível para os seus colaboradores, deve mostrar claramente que a diferença hierárquica corresponde apenas a diferenças de funções e não a um distanciamento entre os seres humanos que convivem no dia a dia. É preciso deixar a porta aberta para que o colaborador possa se sentir à vontade a ponto de querer dialogar e expor suas ideias, seus anseios e tudo o mais.
Reparem que, para o líder criar esse ambiente de respeito, ele terá de exercitar muito a humildade e não pode sofrer da síndrome da embriaguez do poder. Certamente para muitos esses aspectos são naturais e não exigem esforço, mas para alguns isso significa mudar conceitos e repensar a forma de enxergar o poder e a hierarquia nas empresas.

Diálogo
Para haver motivação, precisa haver confiança. Para haver confiança, precisa haver comunicação. E para haver comunicação, as pessoas precisam falar e ouvir. A ausência da capacidade de ouvir é um dos grandes problemas que se observa nas empresas e surge como um grande obstáculo do processo de comunicação entre o líder e seus colaboradores.
Respeitar os colaboradores é correto. Como já foi dito, abrem-​se as portas. Agora, quando o colaborador se encoraja para se comunicar com seu líder, o mínimo que ele espera é ser ouvido. É muito importante que o líder dedique o seu tempo e sua atenção naquele instante àquela comunicação. Infelizmente, é muito comum observarmos em conversas ou reuniões pessoas que aparentemente estão participando do processo mas não estão processando as informações passadas e, portanto, não estão se preparando para respondê-​las. Assim, o processo de comunicação, que deveria ser esclarecedor, fica sendo apenas um gerador de frustrações.
É melhor que o líder adie por alguns momentos a conversa do que ouvir sem prestar atenção ao que é dito. A regra é: prestar atenção no que é dito, verificar se houve uma compreensão exata do que foi dito, responder aos questionamentos, verificar se a compreensão foi correta e verificar se tudo o que foi perguntado teve resposta. Só assim houve diálogo.
É absolutamente normal o líder não ter todas as respostas imediatamente. Quando isto ocorre, ele deve ficar com a pendência, dar um prazo aproximado da resposta e, o mais importante, cumprir esse prazo.
O que tenho observado como o maior fator de frustração entre os colaboradores das empresas é o esquecimento em relação a retornos prometidos pelos líderes. O colaborador raramente irá cobrar o retorno, mas ficará absolutamente frustrado com a falta de resposta e certamente comentará com seus colegas sobre a falha que o 
líder está cometendo.
Sendo assim, os líderes devem sempre ter um bloco de anotações (de papel ou eletrônico) no bolso e registrar os itens que ficaram pendentes com seus colaboradores para garantir que toda pergunta será respondida e que portanto o diálogo será sempre estabelecido.

Verdade
É um tanto constrangedor escrever que devemos falar a verdade (acredito que os pais de todos nós fizeram essa recomendação algumas milhares de vezes), mas o fato é que precisamos fugir da tentação da mentira conveniente e assumir por completo a verdade, mesmo que ela seja dura e triste.
É absolutamente óbvio, contudo é importante reforçar que a criação de confiança é um processo moldado no longo prazo e que, quando se usa a prática da mentira conveniente, o que se obtém é uma reação satisfatória no curto prazo, mas que tem na sua sequência (quando a verdade efetivamente surge) um processo de frustração e insatisfação. Quebra-​se assim o processo de criação de confiança. A partir daí, haverá um percurso muito maior para se vencer a relutância inicial e voltar posteriormente a criar um ambiente favorável para o relacionamento confiável.
Quando se fala a verdade, as pessoas podem ficar irritadas, tristes ou desmotivadas num primeiro momento se o que for dito não era exatamente o que elas queriam ouvir, porém perceberão que elas ganharam no sentido de que poderão tomar as suas decisões pessoais da melhor forma. Essa percepção não é fácil e muitas vezes nos frustra, mas no fundo cria-​se confiança de que, quando a informação que vier for boa, ela será realmente boa. E isso tem valor.
Tenho observado que todos, mesmo os mais humildes, percebem claramente e em pouco tempo quando existe o respeito, o diálogo e a verdade. E percebo também que a reação a ambientes desse tipo são extremamente favoráveis, mesmo quando boa parte das informações passadas não são informações agradáveis. Percebe-​se a criação de um ambiente de motivação.
Finalmente, é importante falar do processo de mudança quando se resolve adotar esse tipo de postura pela liderança. É fato que ela não agrada aos líderes autoritários e eles certamente irão reagir a este propósito. Cabe à empresa decidir efetivamente qual rumo tomar, pois é inviável uma convivência pacífica entre esse tipo de líder e seus companheiros que adotam a nova postura. Da mesma forma, existe uma tendência dos colaboradores desse tipo de líder a reagirem contra uma situação que melhora para alguns e não para outros. Acredito que, dependendo do histórico de liderança das empresas, uma mudança nesse sentido pode acarretar alterações estruturais e de pessoas ou uma mudança radical da postura de alguns. Os líderes também precisam saber, quando adotam o processo, que a vida vai piorar antes de melhorar muito!
Quando eles começam a falar as verdades desagradáveis, os colaboradores reagem muito mal no curto prazo. É preciso persistência no processo para que as fichas possam cair. Aparecerão os colaboradores que são formadores de opinião, sendo que uns verão tudo pelo lado negativo e outros (em menor número, no princípio) enxergarão as vantagens no longo prazo. Ambos têm de ser trabalhados para que todos os colaboradores passem a entender o novo processo e percebam que a comunicação está melhorando e que eles agora podem confiar no que é dito. Isso leva tempo e não é pouco.
Pode ser também que existam mudanças nos colaboradores. Alguns perceberão que estão trabalhando na empresa errada e vão querer sair (o que não deixa de ser um ato movido à motivação) e outros também não aceitarão a nova situação, mas, em vez de procurar um novo destino, vão tentar fazer tudo voltar ao que era antes, e talvez a empresa tenha de evitar isso. Provavelmente ocorrerão demissões e contratações. É o preço da mudança.
A realidade é que a empresa que tem líderes que desenvolvem esse ambiente de confiança, comunicação aberta com respeito, diálogo e verdade, ela terá colaboradores cientes de suas possibilidades, das suas perspectivas dentro da companhia e das oportunidades que podem surgir. Pessoas nessas condições, que resolvem ficar na empresa, geralmente estarão muito motivadas para, sendo donas de seu nariz, buscar o futuro melhor para a empresa, o que resultará também num futuro melhor para elas mesmas e para a sua família.

- BOAS VENDAS. 


Iluminação de loja



Iluminação certa eleva as vendas


Intensidade & potência dependem do tamanho da loja.

O tamanho da loja, sua altura e comprimento também fazem diferença na hora de escolher o tipo de lâmpada a ser utilizada. Para saber quantos lux, a unidade de medida da luz, ou “iluminância”, como é tecnicamente chamada, os especialistas utilizam um instrumento chamado luxímetro. Nomes técnicos à parte, sugere-se como medida entre 400 e 600 lux para supermercados. “Mas não nos prendemos nessa medição, pois há o fator humano na percepção da luz. Afinal, se estamos em um ambiente uniformemente iluminado ele será agradável, mesmo abaixo dos 400 lux”, afirma Yoshimura. Outro motivo apontado por Yoshimura para o profissional não se ater somente à medição do luxímetro é poder usar o recurso da iluminação especial focada nos produtos, o que dispensará bons níveis de iluminação nos corredores do supermercado. Aliás, lojas com corredores estreitos exigem maiores cuidados no projeto de iluminação, pois podem gerar áreas com mais sombras, o que dificultará a visualização dos produtos. “Uma ótima solução é o uso de gôndolas com testeiras iluminadas, trazendo a luz para perto dos produtos sem gerar ofuscamento”, explica Yoshimura. Quanto à lâmpada ideal, segundo a altura de instalação das luminárias, a regra geral é que, se a iluminação estiver a até quatro metros de altura, pode-se utilizar lâmpadas fluorescentes, cujo aproveitamento será aumentado se forem utilizadas luminárias com refletores espelhados. Abaixo de três metros, as luminárias fluorescentes devem ser mais fechadas e ter haletas, que ajudam a impedir o ofuscamento. Acima de quatro metros, o mais vantajoso é o uso das luminárias de refletor prismático (como um copo para baixo). Esses podem ser feitos de alumínio, policarbonato ou acrílico, e embora seja possível usar lâmpadas de diversas tecnologias, o mais comum são as de vapor metálico com reator.



Imagine um supermercado com ótimas promoções, produtos organizados em seus locais e identidade visual alinhada com o público-alvo. Parece ótimo, mas pense que a loja tem uma iluminação mal projetada, com lâmpadas em locais inadequados, quentes e que impedem a melhor visualização do produto. A iluminação, em pontos de venda, é uma poderosa ferramenta de marketing e deve reproduzir o mais próximo possível as cores e texturas reais do que está exposto.
Uma má iluminação pode distorcer as cores ou esquentar tanto que é impossível permanecer no ambiente por muito tempo. A iluminação certa faz toda a diferença: tem um poder convidativo, o ambiente fica com uma temperatura agradável, destaca e melhora a visualização dos produtos, o que te compele a permanecer mais tempo na loja e comprar mais.
Uma boa iluminação deve levar em consideração a arquitetura, o perfil do consumidor e a comunicação visual que o lojista pretende oferecer. A economia de energia é outro quesito que não pode faltar: nada adianta 300 luminárias acesas 24 horas que gastam demais.Lâmpada incandescente, nem pensar. Os recentes avanços das novas lâmpadas fluorescentes possibilitou o desenvolvimento de novas luminárias refletoras de alto rendimento. E a economia de energia vale a pena.Uma opção despontando no mercado é o LED, que pode retornar o investimento da compra em até um ano, dependendo do projeto.
A mistura equilibrada de lâmpadas quentes e frias deve tirar a monotonia do ambiente. Atenção para não deixar as lâmpadas e outros equipamentos de iluminação expostos, para que não chamem demais a atenção e não ofusquem os olhos. Seguem algumas dicas para a melhor iluminação em supermercados:

Iluminação Geral

Para que a luz seja melhor distribuída, o forro deve ser sempre na cor branca. No caso de hipermercados, os pontos de iluminação devem ficar a uma certa distância do forro e devem distribuir uniformemente a luz para que atinja e reflita no chão, para dar a sensação de que o ambiente é bem amplo, o que faz com que as pessoas fiquem mais tempo por terem a sensação de que não estão em um lugar espremido. A cor da luz geral deve ser sempre branca já que é mais estimulante. A iluminação amarelada pode dar a impressão que o lugar é abafado. Luz natural A iluminação natural é essencial para mostrar um ambiente agradável, natural. Pode-se fazer uso da criatividade para deixar a luz entrar no supermercado: janelas amplas, claraboias, jardins internos, revestimentos transparentes no teto, etc.

Iluminação direta

O uso excessivo de lâmpadas frias torna qualquer lugar uma geladeira. Portanto, equilibrar com o uso de lâmpadas de cores mais quentes para valorizar pontos específicos como produtos expostos, vitrines, cartazes ou áreas de atendimento. O importante é sair do convencional e chamar a atenção com bom gosto. Para isso, até luzes coloridas para detalhar o setor de frutas ou destacar os produtos refrigerados pegam bem. No quesito fidelidade de cores e economia, os sistemas LED são perfeitos, além de chamarem a atenção. Na forma de fita e mangueira destacam detalhes , são versáteis na variedade de cores e na versatilidade da aplicação.

Iluminação para supermercados em LED


No mundo inteiro, o supermercado é um dos estabelecimentos comerciais e canais de varejo mais populares. A Iluminação para supermercados em LED de boa qualidade tornou-se um fator importante de vantagem competitiva, tanto para efeito de decoração para atrair o público alvo, quanto na redução de custo operacional com economia na conta de luz, reposição de materiais e mão de obra de manutenção. Além de melhorar substancialmente o desempenho do sistema de ar-condicionado. Para efeito de produtividade e de segurança de trabalho, a Iluminação para supermercados deve seguir os padrões brasileiros da NBR, por exemplo: a iluminação deve ter no mínimo 300 lux de iluminância (lumens por metro quadrado) na área de estocagem e processamento e, deve ter no mínimo 500 lux de iluminância na área de loja. 
No passado, para ter melhor eficiência luminosa e energética, era muito comum o uso das lâmpadas fluorescentes de forma compacta (PL) ou tubular (T8 e T5), apesar de apresentarem baixa qualidade de luz (Índice de Reprodução de Cor baixo), rápida depreciação (escurecimento) e piscagem de luz, deteriorando a qualidade da Iluminação para supermercados. O uso obrigatório de reator interno ou externo e custo adicional de descarte especial das lâmpadas fluorescentes devido ao gás de mercúrio contido nas lâmpadas (que é extremamente tóxico e poluidor), deixam o custo de reposição relativamente alto para uma solução tradicional. Muitas vezes, devido ao funcionamento prolongado ou de até 24 horas por dia da Iluminação para supermercados, o uso de lâmpadas e luminárias de LED torna-se muito mais indicado.

As vantagens da iluminação para supermercados em LED 

Sem comprometer a qualidade da luz, os defeitos de lâmpadas fluorescentes tradicionais mencionados são facilmente corrigidos pela própria natureza das lâmpadas e luminárias de LED conforme abaixo:
IRC (Índice de Reprodução de Cor) mais alto, deixando os produtos expostos com aparência mais natural e mais atrativa, sem piscagem e sem radiação de calor e luz UV. A Iluminação para supermercados feita pelos produtos de LED deixam as cores mais vívidas, oferecendo um ambiente mais confortável, mais saudável para clientes e promovendo maior produtividade dos funcionários.
Com curva de depreciação quase horizontal e vida útil podendo ultrapassar 30.000 horas, a Iluminação para supermercados sempre estará impecável e bem iluminada, com menos custo de reposição e mão de obra para manutenção.
Sem conter mercúrio e por não usar reatores, a Iluminação para supermercados com lâmpadas LED dispensa o custo adicional de descarte especial com lâmpadas fluorescentes tradicionais e aquisição de reatores tradicionais.
O Brasil é o terceiro maior país com prédios verdes (Green Building) e escritórios verdes (Green Offices) com certificação LEED emitidas pela organização mundial - GBC (Green Building Council), ficando atrás apenas dos EUA e da China. Hoje, já é possível aplicar a certificação LEED C.I. (Commercial Interior) para um supermercado, tornando a Iluminação para supermercados mais sustentável e econômica.

Iluminação para supermercados em LED é muito mais cara?

Pelo contrário. Como as lâmpada e luminárias de LED apresentam fácil integração com sensores de todos os tipos e sistemas inteligentes de automação e dimerização sem prejudicar a vida útil e efeito, muitas vezes já apresentam o investimento inicial menor que a da solução com lâmpadas fluorescentes. Sem contar com a redução substancial com custos de consumo de energia e manutenção.
Iluminação para supermercados com lâmpadas e luminárias integradas de LED  geralmente reduz em pelo menos 50% o consumo de energia elétrica, tornando o PAYBACK financeiro com economia na conta de luz muito curto, muitas vezes apenas alguns meses. Geralmente as lâmpadas e luminárias integradas de LED, próprias à Iluminação de supermercados duram em média 24 meses, com vida útil de 30.000 horas(Verificar com empresa contratada).


Layout

Um layout de lojas bem estruturado é capaz de atrair a clientela, pois a forma como uma loja se organiza, sua decoração, design, arquitetura e disposição do mobiliário definem como a loja pretende ser vista pelo consumidor, fazendo do layout um fator importantíssimo do sistema de marketing.
Para um layout eficiente, é preciso seguir algumas dicas como a seguir:
O Layout De Lojas Deve Constituir Um Posicionamento De Marketing
Para conquistar os clientes, algumas lojas investem em um arranjo moderno, outras em um estilo tradicional e de acordo com o layout, um determinado tipo de cliente será atraído. Isso faz parte do posicionamento de marketing que a escolha da identidade da empresa e o tipo de divulgação e ser feita.
Portanto, se a loja oferece artigos de informática, com certeza a decoração será high tech e o espaço interno possibilitará ao consumidor que entrar no estabelecimento um campo de visão em que é possível observar um produto de cada vez.
A mesma técnica também é válida em concessionárias de motos.
Já nas lojas de roupas e sapatos, o cliente deve perceber que existe no estabelecimento uma variedade de opções, o que não deve significar desorganização.

Como Tornar O Layout De Lojas Inteligente

A organização da loja deve proporcionar comodidade ao cliente e ao mesmo tempo uma eficiente administração de estoques, diversificando a apresentação das mercadorias de forma criativa, funcional e que transmita ao cliente uma sensação de bem estar.
Fatores De Sucesso No Layout De Lojas
Iniciativas simples como manter a organização e limpeza do ambiente pode fazer toda a diferença, além disso, utilize mecanismos capazes de valorizar os produtos oferecidos como jogos de iluminação, a cores adequadas nas paredes e mobiliários, para isso opte por varões ou araras funcionais para a clientela.

Layout De Lojas E Ambientação

A tendência das lojas é criar um clima em que o cliente se sinta à vontade. Com certeza o cliente consome mais quando se sente seguro em um ambiente agradável, principalmente se o ambiente permite descontração. E para criar um clima amigável utilize técnicas como iluminação, use sofás modernos, balcão apenas para realizar serviço de caixa.
Outra dica é não descuidar da temperatura, pergunte ao cliente se a temperatura do ar condicionado está agradável. Muitos lojistas erram por não realizar feedback com o principal responsável pelosucesso do negócio: o Cliente.

O Layout Ideal Para Vendas

Um layout ideal para as vendas é aquele que expõe os produtos mais importantes ou mix de produtos. Partindo do princípio de que a empresa conhece bem o seu consumidor, ela poderá contar com o vitrinismo para promover seus produtos.
A vitrine deve encantar esse consumidor contendo exatamente o que ele procura. A vitrine, portanto, deve se comunicar com o cliente e é um instrumento tão importante que dependendo do que o cliente percebe ele decide se entra ou não em um estabelecimento.
Empresas que investem em vitrinismo reforçam a identidade da marca, construindo assim uma imagem positiva da loja e despertando o desejo de compra nos consumidores.
Um eficiente layout de lojas deve considerar o espaço do ponto comercial e otimização desse espaço configurando um ambiente que tenha a decoração e funcionalidade de acordo com o nicho de mercado que a loja está inserida, o estilo do seu público-alvo e por fim a estratégia de vendas da empresa.

Siga Nossas Dicas Para Organização Do Layout De Sua Loja!

DICA IMPORTANTE!

Independente do tipo de negócio que você deseja montar é muito importante fazer um planejamento. Contrate uma consultoria, estude em livros, use o kit Como Abrir Um Negócio, enfim, escolha a opção que mais lhe agrada, apenas não arrisque suas economias em um chute!



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E mais:

Segundo a consultora de gestão visual, Rosana Eilert, oferecer qualidade, mix de produtos, bom preço e atendimento passou a ser obrigação.  “As empresas começaram a perceber que precisam ter outros pontos para atrair e fidelizar o cliente e, além disso, marcar muito a imagem junto ao consumidor”.
Rosana destaca dois pontos para qualquer tipo de negócio: a iluminação e cores. “A iluminação pode melhorar, eu diria que 80%, a venda do teu produto e a valorização dele e a cor adequada também”, aponta.
A organização do espaço deve ser feita para atrair o máximo de clientes possível e de forma que eles se sintam confortáveis. Mas o mais importante é atender ao perfil do seu público-alvo.
Fique atento a esses * dicas e mude o layout da sua loja para fortalecer a sua marca e aumentar as vendas.
1- Distribuição do espaço
Geralmente, as mercadorias que vendem mais devem ocupar mais espaço dentro da loja. Se determinado produto representa 30% das vendas, é coerente que ele também ocupe cerca de 30% da área de exposição. Por outro lado, produtos de alta lucratividade ocupam espaços mais nobres e de maior destaque.
2- Iluminação
A iluminação pode valorizar o ambiente e destacar certas mercadorias. Os alimentos, por exemplo, são valorizados pela luz incandescente, que é levemente amarelada. A luz fria, em geral mais esbranquiçada, deixa os alimentos arroxeados, mas podem ser úteis em locais pequenos e sem ventilação. Ouça aqui mais dicas de como usar a luz para conquistar o seu cliente.
3- Cores
As cores devem ser utilizadas para comunicar a identidade da loja, e não o seu gosto pessoal.
4- Fachada
A fachada da loja é um dos mais importantes elementos da comunicação visual. Portanto, ela deve ter impacto. Utilize cores e materiais que realcem seu conceito e posicionamento.
5- Vitrines
A vitrine deve induzir o cliente a entrar na loja em um curto espaço de tempo. Por isso, ela deve ser convidativa e estimulante. O ideal é que seja renovada a cada semana e que seja temática: se for uma liquidação, isso deve ficar claro para o pedestre; se for verão, coloque elementos que lembrem o sol e a praia para ambientar as mercadorias – que devem estar em destaque na loja.
6- Som
Lojas silenciosas intimidam os clientes. Mas o tipo de música depende do público-alvo e do posicionamento de sua loja.  Não deixe os funcionários decidam que música vai ser tocada ali, pois nem sempre o gosto deles é compatível com o ambiente que a loja pede. Quer saber mais sobre o assunto? Clique aqui e confira a entrevista sobre Marketing Sonoro na Estacão Sebrae Rádio Web.
7- Cheiro
Ambientes com cheio agradável sempre deixam boa lembrança nos clientes e funcionam como um atrativo a mais de sua loja. Quem não gosta do cheiro de lavanda de uma loja de roupas, por exemplo?
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Qualquer varejista procura situar sua loja em um bom ponto, ou seja, em um lugar de fácil acesso e preferencialmente de grande circulação de pessoas que possam se interessar pelo que é vendido na loja – clientes potenciais portanto.
Mas não basta uma boa localização: é preciso ter um sortimento adequado e uma boa exposição, de modo que as pessoas que entram na loja tenham facilidade em visualizar o que a loja oferece, encontrando com facilidade os produtos que desejam.

Existe uma técnica adequada, que analisa os volumes de vendas das diferentes categorias, a circulação de clientes pelos corredores e a própria lógica de abastecimento da casa para que se defina a localização das categorias dentro do espaço físico da loja, ou seja, o layout da loja.

Dada a importância do assunto, o comitê de GC da Associação ECR Brasil desenvolveu uma metodologia simples e prática, visando auxiliar o varejista neste importante trabalho, que certamente se refletirá em resultados de vendas e de satisfação do cliente.


Faça o download do manual AQUI.

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